Na história da interpretação dramática, a chegada de Molière e sua companhia a Paris, em 1658, assinala um marco importante. É certo que, para a posteridade, o gênio do autor sufocou um pouco o do autor, mas seus contepoâneos apreciaram tanto um, como outro. Por outro lado, como bem afirmou René Bray, não se pode captar a verdadeira natureza de sua obra, senão aproximando-a do trabalho do comediante. Não nos esqueçamos que Molière foi comediante durante mais de dez anos, antes de sonhar em converter-se em autor, e que nunca deixou de sê-lo.
Uma consequência importante da carreira de Molière, ator que chegou a autor ais trinta e seis anos, foi a de provocar muitas carreiras análogas. Antes de Molière não poderemos citar quase nenhum nome, excetuando-se talvez Montfleury, a quem se considerou autor por uma pobre adaptação. (...)
Trecho de
Autor: Molière
Ano: 1970
Elenco: Léa Clifford (Crisalide), José Luiz (Arnolfo), Rogério Costa Dacorso (Alain), Martha Sirimarco (Georgette), Nelma Fróes (Inês), Pedro Paulo Taucce (Horácio), Ronaldo Agrícola (Henrique) e Genival de Carvalho e Oliveira (Oronte)
Sonotécnica: Teresinha Galhardo de Castro
Contra-Regra: Maria Helena Fialho, Maria de Lourdes Herédia e Ana Maria Curty
Iluminotécnica: Marcelo Saraiva da Cruz e Vera Nardelli de Castro
Sapatos: Francisco Nil Xavier
Figurino-execução: Léa Clifford e Malu Campanha da Rocha
Cenotécnica: Rogério Costa Dacorso
Cenário e Figurino: Lucas Marques do Amaral
Tradução: Millôr Fernandes
Direção: José Luiz Ribeiro