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A MORTA
(1972)

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“Dou a maior importância à MORTA em meio da minha obra literária. é o drama do poeta, do coordenador de toda a ação humana, a quem a hostilidade afastou, pouco a pouco, da linguagem útil e corrente. As catacumbas líricas ou se esgotam ou desembocam nas catacumbas políticas”. Com estas palavras Oswald de Andrade situa A MORTA dentro de sua obra.

Para Sábato Magaldi, Tanto O HOMEM E O CAVALO como A MORTA e O REI DA VELA talvez sejam incapazes de atravessar a ribalta. Mas sua não funcionalidade se explica por excesso, por riqueza, por esquecimento dos limites do palco - nunca por indigência, por visão parca, por voo medíocre.

Se fosse mostrado Oswald de Andrade, na prática, o resultado seria, por certo, em novas pesquisas, o veículo perfeito para o prodígio de uma imaginação riquíssima e uma total ausência de convencionalismo. Poucos autores fazem o crítico lastimar tanto que o teatro tenha as exigências específicas, tornando irrepresentáveis, no quadro habitual, os textos de Oswald de Andrade. A audácia da concepção, o ineditismo dos processos, o gênio criador, conferem um lugar à parte no teatro brasileiro - um lugar que, melancolicamente, é fora dele e talvez tenha a marca do desperdício”. (...)

Trecho de A montagem, (pág. 26).

(Leia na íntegra esse e outros textos no programa original completo em PDF)

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PROGRAMA
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PROGRAMA COMPLETO EM PDF
FICHA TÉCNICA

Autor: Oswald de Andrade

Ano: 1972

Elenco: Elenco: Nelma Fróes (Beatriz), Leda Nagle (A Outra de Beatriz, Cremador e Mãe), José Eduardo Arcuri (Poeta), Pedro Paulo Taucce (Hierofante), Malu Ribeiro (Enfermeira Sonâmbula e Senhora Ministra), Genival de Carvalho e Oliveira (Horácio e Pai), Josemir Eustáquio de Oliveira (O Juiz e Caronte), Euler Magalhães e Francisco Dias Netto (Cremadores), Sérgio Arcuri (Cremador e Atleta Completo), Berenice Pinheiro de Paula, Elaine Vieira, Olinda Procópio Ribeiro, Sônia Neves Boechat, Cristina Brandão e Ana Maria Silva (Conservadores de Cadáver, Turistas Precoces e Hierofetes),

Robson Terra (Conservador de Cadáver, Menino de Esmalte e Urubu de Edgard), Cláudio Lacerda e Silva (Conservador de Cadáver e Rádio Patrulha), Sandra Emília (Conservador de Cadáver, Turista Precoce e Dama das Camélias) e José Luiz (Policial Poliglota)

Contra-Regra: Cristina Brandão

Cenário e Figurino: Equipe Divulgação

Iluminotécnica: Lucy Brandão

Sonotécnica: José Luiz Lignani

Direção: José Luiz Ribeiro

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