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PEDREIRA DAS ALMAS
(1977)

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"Pedreira das almas” é um foco de resistência tão forte e indomável quanto a própria Urbana – espectro humano presente naquela solidão cinzenta e bruta. aparentemente estática, mas que guarda em si a força sobredeterminante da revolta latente.

Entretanto, é um movimento de retro-ação no sentido de um passado cujas origens se estruturam em valores cadentes. É a cidadela de um tempo sagrado irreversível, como se toda a vida se desenrolasse durante a efemeridade eterna de uma celebração ritual, em que se imolasse um futuro a descortinar no horizonte plano e fugidio do vale.

Do fundo da gruta mágica, com seus “sinais estranhos” e seu nicho, o ouro verdadeiro se transformou em lembrança repressora que anulou o cerne da revolta para se fixar na glória fugaz dos títulos que acabaram por engolir os próprios gestos da luta humana para se fixarem irremediavelmente como ornamento de lápides esvaziadas. (...)

Trecho de O mundo cinzento de Pedreira

(Leia na íntegra esse e outros textos no programa original completo em PDF)

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PROGRAMA
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PROGRAMA COMPLETO EM PDF
FICHA TÉCNICA

Autor: Jorge Andrade

Ano: 1977

Elenco: Léa Clifford Lignani (Urbana), Virgínia Paes (Mariana), José Roberto (Padre Gonçalo), Francisco Ribeiro (Vasconcelos), José Renato Pipa (Sargento), Rosângela Vieira (Clara), Vera Júlia (Graciana), Emily Braks (Elisaura), Rose Nascif (Genoveva), Jane Vieira, Heloísa Sotto-Maior, Júlia Maria Geraldo e Alice Freesz (Mulheres), Alberto Coura, Robson Terra, Walkírio Costa e Gerciney Carvalho (Soldados)

Sonotécnica: José Eduardo Arcuri

Música Original: Diogo Pacheco

Figurino: Malu Ribeiro

Cenografia, Iluminotécnica e Direção: José Luiz Ribeiro

Participação Especial: Coral Universitário da UFJF, sob a regência de Victor Giron Vassalo

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