Falar em Shakespeare é falar de um autor que efetivou, em profundidade, um amplo estudo da dimensão do homem frente ao seu tempo. Sua dramaturgia é um universo feérico de paixões, onde o ser humano se debate mascarado de personagem.
A torpeza de Iago, em Otelo, a angústia de Hamlet, a fragilidade de Ofélia, o cinismo de Ricardo III, a obstinação da Lady Macbeth, a cumplicidade da Ama, em “Romeu e Julieta”, são nuances que retratam o ser humano de forma rica e enternecedora.
Cada obra de Shakespeare se afigura como um tesouro que brilha na profundidade dos tempos. A cada nova encenação são oferecidas novas possibilidades de releituras, conceituações e aproximações. Assim, podemos ter um largo espectro que vai do estudo de Hamlet, à luz da psicanálise, a estudos das razões do amor e do crime. (...)
Trecho de
Autor: William Shakespeare
Ano: 1988
Elenco: Heber dos Santos (Antônio), Flávio Mattos (Salarino), Augusto França (Salânio), Luiz Fernando Rocha (Lourenço), José Márcio de Souza (Bassânio), Guy Schmidt (Graciano e Príncipe de Marrocos), Renata Paiva Pessôa (Pórcia), Nilma Raquel Silva e Aleyse Gramigna (Nerissa/dias alternados), Aleyse Gramigna e Nilma Raquel Silva (Margarida Goba e Tubal/dias alternados), Carmem Lúcia de Paula (Criada I), José Luiz (Shylock),
Alice Freesz (Lancelote), Arlete Heringer (Jéssica), Ângelo Morais (Príncipe de Aragão e Doge de Veneza) e Fátima Amorim (Criada II)
Iluminotécnica: Marise Mendes
Sonotécnica: Márcia Falabella
Administração: Virgínia Fonseca
Figurino: Malu Ribeiro
Cenário, Cartaz e Direção: José Luiz Ribeiro