O teatro elizabethano, no qual se destacam as obras de William Shakespeare, Marlowe e Ben Jonson, representa importante gesto de transgressão explícita aos cânones clássicos, tornando-se difícil enquadrá-lo em qualquer modelo. Ainda que busque inspiração na Antiguidade, desata-se das amarras impostas, como a exigência da regra das três unidades aristotélicas. E vai além, ao diluir fronteiras entre o trágico e o cômico.
Assim, as personagens, ainda que guardem certos traços maniqueístas das alegorias medievais, começam a receber um desenvolvimento psicológico mais detalhado, configurando mais nitidamente o estatuto heróico, através da definição do protagnista e do antagonista. (...)
Trecho de
Autor: José Luiz Ribeiro (inspirado na obra de Ben Jonson)
Ano: 2005
Elenco: José Luiz (Volpone), Márcia Falabella (Mosca), Júlio Andrade (Voltone) Gustavo Burla (Comediante e Corbaccio), Breno Fonseca (Comediante e Corvino), Marise Mendes (Célia), Letticia do Vale (Comediante e Lady Let it Be), Basileu Tavares (Comediante e Bonário), Fátima Amorim (Juiz 1), Juliana Rodrigues (Comediante e Juiz 2), Suellen Andrade (Comediante e Juiz 3), Táscia Souza (Comediante e Escrivão)
Sonotécnica: Simone Silva / Tiago Vitor
Iluminotécnica: José eduardo Brum
Cartaz: Jacqueline Glauber
Figurino: Malu Ribeiro
Cenário, iluminação, trilha sonora e direção: José Luiz Ribeiro