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A REPÚBLICA DE PLANTÃO
(2007)

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O texto dramático nunca é completo sem a montagem; é da transfiguração da palavra em espetáculo que nasce sua plenitude. E levar um texto à cena deve envolver, ao mesmo tempo, representaçào e significação: representar é mostar como; significar é revelar por quê. Só a coexistência harmoniosa das duas é capaz de transformar a estética em mediador ético, como deve ser o papel de toda arte.

Esteticamente, A República de plantão representa-se como uma peça realista, mas de nuances acentuadamente simbólicas. É a realidade do cotidiano envolta por códigos e convenções teatrais que, mesmo quando aparentemente simples, realçam elementos que não percebemos na correria da rotina diária. O espaço cenográfico se sustém em dois bastidores que fazem as vezes de paredes e de corredores do apartamento, entradas e saídas dos personagens que fluem com a liquidez da sociedade atual. (...)

Trecho de Representação e significação, de Táscia Souza (pág. 5).

Leia na íntegra esse e outros textos no programa original completo em PDF

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FICHA TÉCNICA

Autor: José Luiz Ribeiro

Ano: 2007

Elenco: Márcia Falabella (Lina), Fátima Amorim (Catinha), João Paulo Rabelo (Elísio Carlos), Marcus Leoni (Valdir), Lívia Sales (Rose Marie), Fernanda Tostes (Maria do Rosário), Ameli Gabriele (Andréia), Kênia Bárbara (Ivone), Ana Eliza Teixeira (Cida), Thaysi Ribeiro (Vilmar), Vanessa Vieira (Vilma), Júlio Andrade (Cel. Maia Passos), Maurício Ribeiro (Janjão), José Eduardo Brum (Beto), Alessandra Maia (Madalena)

Sonotécnica: Augusto França / Táscia Souza / José Eduardo

Programa sonoro: Jocemar de Souza

Cartaz: Augusto França

Figurino: Malu Ribeiro

Cenário, iluminação, trilha sonora e direção: José Luiz Ribeiro

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