Electra foi escrita, aproximadamente a 413 a.C. Seus antecedentes encontram-se na lenda da guerra de Tróia
Agamemnon, rei dos argivos, e um dos mais importantes chefes gregos sacrifica à deusa Ártemis uma de suas filhas, Ifigênia, para que a armada grega saísse vitoriosa da guerra contra os troianos. Parte para o campo de batalha onde permanece por dez longos anos. Durante a sua ausência, sua esposa Clitemnestra torna-se de amores por Egisto (primo de Agamemnon) e, no mesmo dia de sua volta, mata-o com o auxílio do amante, sob a alegação do sacrifício da filha. Com este crime Egisto sobe ao poder. Permanecem no palácio Crisôtemis, Electra e Ifiânassa, todas filhas de Agamemnon. Seu único filho, Orestes, que então contava dez anos de idade, é salvo das mãos criminosas de Egisto por Electra, que o envia para Estrófio, rei da Fócida, amigo de Agamemnon. (...)
Trecho de
Autor: Sófocles
Ano: 1968
Elenco: Rosângela Carvalho Bicalho (Clitemnestra), José Luiz (Egistro), Maria Lúcia Campanha da Rocha (Electra), Eduardo Benevello de Castro (Orestes), Nelma Sandra ((Crisôtemis), Antônio Rezende Guedes (Preceptor), Lea Clifford (Corifeu), Rogério Corsa Dacorso, Beatriz Martins, Maria Celeste Emerick, Martha Sirimarco, Milton Passos, Roberto Lessa (coro)
Cenotécnica: Dirceu de Campos
Sonoplastia: Lucy Brandão
Iluminação: Sérgio Roberto
Fotografia: Eraldo Xavier
Cartaz: Reuder Teixeira e Paulo Roberto Pinto
Tradução: Mário da Gama Kury
Música: Heitor Villa Lobos
Assitência de Direção: José Eduardo Benevelho de Castro
Cenários e direção: José Luiz Ribeiro