De repente a
Gulien é uma localidade hipotética que, do fundo do expressionismo durrenmattiano revela qualquer cidade decadente do interior brasileiro. Uma destas inumeráveis cidades que se alimentam da glória e pioneirismo que, se não muito distante, já perdidos no meio do progresso rápido de nosso tempo.
Seus habitantes são humanos e, dentro do jogo da vida, tão ridículos quanto o vácuo de desenvolvimento camuflado e sustentado no apogeu ultrapassado e desprovido de um significado maior.
Clara, a velha senhora, é ao mesmo tempo injustiçada e justiça, a qualquer preço. Uma justiça controvertida, maquiavélica e incompreendida por seus próprios executores. (...)
Trecho de
Autor: Friedrich Durrenmatt
Ano: 1970
Elenco: Malu Campanha da Rocha (Clara Zahanassian), Dino Zucchi (Maridos), Genival de Carvalho (Mordomo), Eloísio Furtado (Toby), Mauro Rodrigues (Roby), Mauro Lúcio (Koby), Noel Henrique (Loby), Francisco Xavier do Amaral (Schill), Léa Clifford(Matildinha), Ana Helena Curty (Filha), Xico Teixeira (Filho e Médico), Pedro Paulo Taucce (Burgomestre), José Luiz Rodrigues (Pároco), Iveraldo José de Oliveira (Professor), Roger Dacorso (Polícia), Francisco Assis (Chefe de trem), Maria Helena Fialho de Carvalho,
José Luiz e Martha Sirimarco (Jornalistas), Wilson Cid (Locutor), Martha Sirimarco, Vera Maria Monteiro de Castro, Iara de Carvalho, Ana Maria Curty, Leila Marques do Amaral, Daura Maria de Carvalho, Maria de Fátima Duarte Gomes e Maria Cristina (Mulheres)
Tradução: Mário da Silva
Cenografia e Figurino: Lucas Marques do Amaral
Cenotécnica: Rogério Costa Dacorso
Fotos: Herval C. Braz
Iluminotécnica: Lucy Brandão
Sonotécnica e Direção: José Luiz Ribeiro