“Mas que papel, seu bacharel!” é um trabalho de longa gestação e de parto fulminante. Suas raízes - A farsa do Advogado Pathelin – é leitura constante, obrigatória mesmo, toda vez que se pensa num trabalho destinado à juventude. Muita coisa foi feita ao seu redor, desde a tradução do original até as consultas a várias versões. Entretanto ela acabou por se tornar um espetáculo híbrido, cheio de alusões contemporâneas, talvez de extremo imediatismo.
Entretanto é por detrás destas simpáticas referências que se esconde o que pretendemos seja sua armadura central. Não é uma tarefa fácil questionar a esperteza, a força da inteligência, a necessidade de ludibriar, dentro de uma sociedade onde os principais pilares se encontram fincados justamente nestes valores. Por outro lado não se pode calar diante da fragilidade que se possui para desmascarar estes expedientes tão bem camuflados.
Trecho de
Autor: José Luiz Ribeiro
Ano: 1979
Elenco: José Eduardo Arcuri (Patelão), Virgínia Paes (Guilhermina), Robson Terra (Guilherme), José Luiz (Tomaz), Marcelo Gaio (Juiz), Liana Menezes, Chintia Lopes e Vera Lúcia Nazareth (Vedetes)
Iluminotécnica: Ignês Simões
Sonotécnica: José Francisco Matos
Teclado: Isabela Pinheiro
Violão: Liana Menezes
Percussão: Rodrigo Barbosa
Figurino: Malu Ribeiro
Direção de Estúdio: Edson Pável Bastos
Cenário, Cartaz e Direção: José Luiz Ribeiro