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O BEIJO NO ASFALTO
(1979)

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O teatro é o espelho da vida e sua função é tornar o homem melhor. Ao denunciar as falhas contidas no cerne da dimensão humana, o teatro aponta os erros e acertos da sociedade e questiona seus valores.

“O beijo no asfalto” é um julgamento da incompreensão e da maldade. É, antes de tudo, a instauração de um tribunal, onde seja julga o desamor, como fato gerador da violência no mundo contemporâneo. O ódio acumulado durante séculos de opressão, insatisfação e gula de poder acaba gerando um homem hipócrita, vazio e mau.

Tudo começa a partir de um beijo dado num desconhecido – apenas um semelhante da raça humana. O atropelado agoniza e faz seu último pedido a quem lhe está mais próximo – Arandir, o herói trágico que, num ato de doação, viola o tabu social e se expõe à violência dilaceradora que imputa a a culpa na inocência e gera o fantasma o medo.

Trecho de Beijo: O julgamento do mundo e do homem

(Leia na íntegra esse e outros textos no programa original completo em PDF)

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PROGRAMA
programa
PROGRAMA COMPLETO EM PDF
FICHA TÉCNICA

Autor: Nelson Rodrigues

Ano: 1979

Elenco: José Renato Pippa (Delegado Cunha), Walquírio Costa (Detetive Aruba), Robson Terra (Repórter Amado Ribeiro), José Luiz (Aprígio), Rosângela Vianna (Selminha), Inês Simões (Dália), Henrique Leal (Comissário Barros), José Eduardo Arcuri (Arandir), José Francisco Matos (Fotógrafo e Pimentel), José Paulo Custódio (Werneck), Marcelo Gaio (Sodré), Heloísa Sotto Maior (Vizinha e D. Judith), Chintia Lopes (Vizinha e D. Mathilde) e Liana Menezes (Viúva)

Cenário: José Eduardo

Figurino: Malu Ribeiro

Sonotécnica e Iluminotécnica: Virgínia Paes

Cartaz e Direção: José Luiz Ribeiro

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