“A Aurora da minha vida”, de Naum Alves de Souza é um destes textos que nasceram para ficar dentro a história da dramaturgia brasileira. Documentando uma época, mostrando linhas de tensões e traçando um painel da vida do homem brasileiro, o texto é um ponto de partida para reflexões mais profundas.
Há alguns anos li no “Jornal do Brasil” o anúncio da última récita do espetáculo carioca, sob a direção do autor. Era de manhã. Telefonei para um antigo amigo e, à tarde, numa vesperal, eu já no Rio, entrei em contato com Aurora. Foi um ataque fulminante de paixão.
Havia no texto de Naum um diálogo com outro alinhavado dentro de minha gaveta e que, mais tarde, veio a se chamar “Girança”. Pontos se tocavam e dentro de mim surgiu um desejo incrível de montar um espetáculo sobre aquele texto. (...)
Trecho de Eu, diretor, me confesso, de José Luiz Ribeiro
Autor: Naum Alves de Souza
Ano: 1987
Elenco: José Luiz (Ex-aluno, Diretor e Professores do Ginásio), Marise Mendes (Velha Professora e Aluna), Renata Paiva Pessôa (Mãe, Aluna Adiantada e Freira), Nilma Raquel Silva (Gêmea I), Luciana Vaz de Mello (Gêmea II), Luiz Fernando Rocha (Aluno Padrão), Alice Freesz (Professora Primária, de Ciências e Aluna), Márcia Falabella (Professora de Francês e Aluna), Rogério Corrêa (Orfão), Júlio Venâncio (Aluno), Guy Schmidt (Quieto),
Aleyse Gramigna (Gorda), Arlete Heringer (Professora de Linguagem, Inglês e Aluna), José Márcio de Souza (Puxa) e Augusto França (Bobo)
Iluminotécnica: Ângelo Morais
Sonotécnica: Fátima Amorim
Figurino: Malu Ribeiro
Administração: Virgínia Fonseca
Cartaz, Cenário e Direção: José Luiz Ribeiro