"O caju encantado”, de Paula Schmidt, foi montado em 1992 e tem como ponto inicial um conflito entre os gênios do bem e o gênio do mal. Com personagens clássicos de duendes, bruxo, príncipes e princesas, fadas e druídas, a fantasia dá a criança o passaporte para o universo lúdico, na direção de José Luiz Ribeiro.

O duende Zonga Bonga se perde na floresta e encontra o caju encantado. Entrega-o ao Druída, que forma uma expedição para o Reino da Luz. Porém, os corvos espiões denunciam o segredo ao bruxo e a batalha tem sequência com o rapto da princesa, que é aprisionada na torre de Orfeu. Um corvo carcereiro que junto com dois dragões são responsabilizados pela guarda da prisioneira. A grande batalha de magia se dá com a Rosa Fada lutando, e após a libertação da princesa acontece a quebra do encanto do príncipe que estava transformado em estátua. A polaridade se inverte terminando pela transformação do bruxo em estátua.

O clássico embate entre sombras e luz é abordado com personagens cômicos como os dragões trapalhões e os corvos que se disfarçam em espiões. A dimensão do sonho dá à criança a oportunidade de ver estes personagens, em carne e osso.