Inspirado no poeta Tagore, a releitura desta história vai ter como herói uma criança órfã, de vida extremamente sofrida. Este texto, escrito e musicado por José Luiz Ribeiro, foi apresentado no ano de 1994, no palco do Forum da Cultura.
Mesclando a narrativa com teatro de sombras, a história de Amal narra sua relação com o mundo encantado de sua imaginação, onde os animais se tornam seus amigos e lamentam sua partida quando ele se muda para a casa da tia, uma pessoa que o amava muito. Como não podia andar, passava o dia na janela e sonhava receber uma carta do Rei. Esse sonho vai despertar a raiva do Chefe da Aldeia, que acaba por mandar prendê-lo. Na cela, Amal morre e se encontra com o pai e a mãe. O Rei, em homenagem à Amal e em castigo ao chefe da aldeia, cria o Dia de Amal, onde tudo passava a ser feito de forma contrária: o poderoso serviria e o servidor seria atendido.
Para criança abordam-se dois temas de alta significação: a orfandade e a existência da criança paraplégica. Contado de forma lúdica, o espetáculo primava pelo desenho dentro da estética indiana.
Autor: José Luiz Ribeiro (inspirada em Tagore)
Ano: 1994
Elenco: Rodolfo Lisboa (Amal), Marise Mendes (Tia), Andréa Honório, Daniella Stroppa, Isabel Mendes, Rúbia Mazzini e Mônica Nascimento (Luzes), Carlos Brandi (Pai e Médico), Flávia Kistemann (Velha), Flávio Mattos (Rei e Maluco Beleza), Márcia Falabella (Mãe e Leiteira), Luís Roberto Venâncio (Guarda Dourado), Pedro Chicri (Chefe da Aldeia), Simone Schetino (Sudha) e Adriano Medeiros, Fátima Amorim e Patrícia Biage (Meninos)
Administração: Virgínia Fonseca
Arranjos: Dionísio Giovanini
Figurino: Malu Ribeiro
Iluminotécnica: Renata Vargas
Cartaz: Augusto França
lustração de Programa: Adalton de Carvalho
Música Original, Sonotécnica, Cenário e Direção: José Luiz Ribeiro