A poesia de Ilo Krugli, Sônia Piccinin e Paulo César Brito, contando a história de um casamento através da trajetória de brincantes, foi ingrediente para o encantamento do público infantil. Sob direção de José Luiz Ribeiro, o espetáculo investigou a estética popular brasileira.
O casamento de Bemvinda e Candelário recebe vários convidados que lhe oferecem muitos presentes. A partir de seu casamento, a boneca Bemvinda receberá a cada lua uma nova saia que, simbolicamente, vai demonstrar sua gravidez. Chefiados pelos porteiros do Claro e do Escuro que procuram a Onça Pintada e acabam encontrando a Menina do cabrito. Uma sequência de personagens vai conduzir até o Homem Especial que vendeu a Onça para o circo. Os porteiros se dividem e entram em guerra que termina com todos mortos. Surge a Velha das Ervas que refaz o cordão e todos renascem com Bemvinda dando luz à Esperança.
A Caravana da Esperança é o ponto principal para o término da guerra entre dois reinos. A Onça da Sorte e a Velha das Ervas têm grande significado para coroar as nove luas que contam o tempo de uma gravidez.
Autores: Ilo Krugli, Sônia Piccinin e Paulo César Brito
Ano: 1996
Elenco: Caíque Massena (Contra-Mestre e Homem Especial), Márcia Falabella (Contra-Mestra e Carcará), Pedro Chicri (Porteiro do Claro), Marcelo Saporetti (Porteiro do Escuro), Giovanna de Carvalho (Onça Pintada e Cabrito), Rodolfo Lisboa (Palhaço Não Sei), Fátima Amorim (Menina do Cabrito e Brincante), Marise Mendes (Velha das Ervas, Mulher da Mata e Brincante), Érica Salazar (Mulher da Mata e Brincante),
Augusto Alfredo Lourenço (Dono do Circo e Brincante), Lúcia Gávio (Mulher das Saias, Pato e Brincante), Silvane Pereira (Passarão e Brincante) e Juliana Toledo (Galinha D’Angola e Brincante)
Ilustração de Programa: Adalton de Carvalho
Dramaturgista e Figurino: Malu Ribeiro
Apoio Administrativo: Virgínia Fonseca
Iluminotécnica, Cartaz, Música Original, Desenho de Luz e Direção: José Luiz Ribeiro