Girança é uma explosão que estilhaça o tempo e acende cenas de memória, criando, através de pequenos flashes, um painel que narra a história simples dos migrantes que ajudaram construir a cidade mineira que vai nascer no século XX. É um resgate de acontecimentos que se tornam longínquos e pairam, de maneira tênue, na névoa do tempo e que, quando acordados, puxam uma ciranda de lembranças que nos levam numa viagem memorial.
O nome "girança" apareceu, pela primeira vez, no velho balcão verde do Diário Mercantil, onde o poeta Ivan Daibert nos levava sua contribuição semanal para o "Suplemento Literário" que integrava o Caderno de Domingo. Tempos depois, o poema apareceu no livro "Porta do Tempo" e que, junto com Pedro Nava, em seu "Baú de Ossos", Murilo Mendes, em "A Idade do Serrote" e outras obras, que acordam movimentos vividos, despertaram uma peça criada para um elenco jovem. (...)
Trecho de
Autor: José Luiz Ribeiro
Ano: 2000
Elenco: Hérika Rodrigues (Memória e Euzébia), Josianne Matozinho (Memória e Nossa Senhora), Júlio Andrade (Pai e Padre), Marise Mendes (Mãe), Bárbara Bastos (Marcolina e Waldete), Márcia Falabella (Maizé e Clotilde), Marcos Araújo (João), Leandro Boscato (Tião), Danúbia Filgueira (Mercês), Aline Louise (Cecília), Sônia Maria (Serafina), Fátima Amorim (Terezinha e D. Lica), Rinara Souza (Sirley), Paulo Moraes (Neco), Kátia Nascimento (Lindaura e Lia), Cristina Braga (Isabel), Rónisson Reis (Toninho) e Tiago Vieira (Eustáquio)
Cartaz: Augusto França
Figurino: Malu Ribeiro
Sonotécnica: Frederico Monteiro
Apoio Administrativo: Virgínia Fonseca
Desenho de luz, Iluminotécnica, Cenário e Direção: José Luiz Ribeiro