A existência do homem muda de rumo ao deparar com sua finitude. É diante do juízo final que as ações de cada indivíduo são pesadas, medidas e contadas.
“Os ossos do ofício” é uma fábula sobre a baixa modernidade, um tempo em que os valores morais e éticos são incinerados numa sociedade de consumo. Motivada por Lima Barreto, em um conto especial, a peça busca revelar o lado oculto dos tempos modernos.
Cada personagem mascarado mostra a radiografia do individualismo que se opõe ao solidário. Quando a carne virá pó, restam os ossos atestando o DNA de um ser extinto. Por quê usamos o anti-realismo como instrumento estético de encenação num texto que poderia ser montado como comédia de costumes? A resposta é a busca do estranhamento que revê feitos e conceitos. (...)
Trecho de
Autor: José Luiz Ribeiro
Ano: 2011
Elenco: Márcia Falabella (Conceição), Fátima Amorim (Firmina), Marcella Guizilini (Semira), Hugo Dutra (Vitório, o boticário), João Paulo Amaral (Simão, o funcionário), Juliana Stempozeskas (Detinha), Manuela Werneck (Nanda), Daniel Machado (Celinho) e Jefferson Oliveira (Lindomar Flanel)
Gravação de Trilha e Programa Sonoro: Jocemar de Souza
Sonotécnica: Rômulo Rosa
Cartaz: Augusto França
Fotos: Jesualdo Castro
Registro em DVD: Marco Bonetti
Figurino: Malu Ribeiro
Trilha Sonora, Cenário, Desenho de Luz, Iluminotécnica e Direção: José Luiz Ribeiro