Quem não conta história não entende o mundo, dizia o velho Isaac. Na verdade a fábula foi inventada para moralizar o mundo dos homens. Diversas histórias infantis serviram de alavanca para pavimentar a vida de cidadãos em formação.
A Rainha de Copas, de Alice no País das Maravilhas, o grande clássico de Lewis Carroll, é um personagem que tem vida própria para simbolizar os desmandos e a crueldade política dos grandes ditadores. Seu exercício de poder se dá na fábula como um sinal amarelo para o mundo atual.
“Gritos Dissonantes” é um texto que nasce do resultado de um tempo mórbido onde os governantes roubam o reino executam cidadãos física e intelectualmente. Esta reflexão nasce do debate que se perde na anulação de ideias pela repetição de mentiras. (...)
Trecho de
Autor: José Luiz Ribeiro
Ano: 2014
Elenco: Michell Costa (1º Arauto, Jardineiro, Carrasco, Nobre deputado, Mensageiro, Juiz e Coro do Povo), Dowglas Motta (2º Arauto, Jardineiro, Nobre deputado, Espelho Mágico, Mensageiro, Juiz, Coro do Povo), Walmor Machado (Ministro, Pai, Nobre deputado, Juiz e Coro do Povo), Wall Oliver (Rainha, Faxineira e Coro do Povo), Victor Dousseau (Cravo Lírio, Rapaz, Nobre deputado, Mensageiro e Juiz e Coro do Povo), Bárbara Borges (Jardineira, Mulher, Dama da Rainha e Coro do Povo), Carina Salgado (Jardineira, 1ª filha, Dama da Rainha e Coro do Povo), Marina Lopes (Jardineira, 2ª filha e Coro do Povo).
Programa sonoro e gravação de trilha: Jocemar de Souza
Sonotécnica: Marina Metri
Iluminotécnica: Bárbara Borges
Cartaz: Franciane Lúcia
Fotos: Jesualdo Castro
Registro videográfico: Andréia Oliveira
Figurino: Malu Ribeiro
Cenário, desenho de luz, trilha sonora e direção: José Luiz Ribeiro