Uma onça vegetariana usa asas postiças para ser aceita pela comunidade animal; encontra oposição em um coelho que prova a inexistência de onça com asas. Este é o ponto inicial que envolverá a floresta onde a protagonista pretende se instalar para não envergonhar a raça dos felinos. Após conquistar o beneplácito do Rei Leão, a quem ela serve um chá, e demais animais, ela vai ter que lutar para não ver descoberto o seu ardil.
“Nunca um texto meu foi explorado com tanta integridade, o clima é poesia pura e isso é muito importante dentro do meu trabalho como poeta e autor literário”. Assim Valmir Ayala definiu a montagem de “A Onça de asas”, encenada em 1973.
A importância deste texto está em mostrar que, não devemos nos preocupar somente com as aparências porque elas podem nos enganar. O autor traça para o universo infantil um caminho para a descoberta do outro.
Autor: Walmir Ayala
Ano: 1973
Elenco: Sérgio Arcuri (Coelho), Sandra Emília (Cegonha), Léa Clifford (Macaco), Luiz Augusto Egypto de Cerqueira (Leão), Nelma Fróes (Onça), Rita Veiga Penna (Mosquito azul), Cristina Brandão (Mosquito amarelo) e Berenice Pinheiro de Paula (Urubu)
Cenário: José Eduardo Arcuri
Figurino: Malu Ribeiro
Iluminotécnica: José Luiz Lignani
Sonotécnica: José Alberto
Contra-Regra: Virgínia Maria Fonseca
Assistência de Direção: José Eduardo Arcuri
Ilustração de Programa: José Luiz Rodrigues
Máscaras e Direção: José Luiz Ribeiro